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OMS pede que países ricos doem mais vacinas a nações pobres

Tedros argumenta que menos de 1% das doses foram administradas em países pobres

Pleno.News - 14/05/2021 13h15 | atualizado em 14/05/2021 13h28

Países como Nepal, Sri Lanka e Egito foram citados pelo diretor-geral da OMS Foto: EFE/Alejandro García/Arquivo

Os países ricos que já atingiram níveis elevados de vacinação contra a Covid-19 deveriam doar as doses excedentes de vacinas, em vez de utilizá-las para imunizar suas populações mais jovens, sugeriu nesta sexta-feira (14) o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

– Compreendo que alguns países querem vacinar suas crianças e adolescentes, mas peço que reconsiderem e, em vez disso, doem mais doses ao Covax – disse Tedros em referência ao consórcio criado pela OMS para que países em desenvolvimento possam ter acesso aos imunizantes.

Em uma coletiva de imprensa, o diretor-geral da OMS também anunciou que ele próprio tinha sido vacinado contra a Covid-19 esta semana no Hospital Universitário de Genebra.

– Foi um momento agridoce, porque a vacina, por um lado, é um triunfo da ciência global e da solidariedade, mas, por outro lado, meu pensamento estava com os trabalhadores da saúde do mundo que lutam contra a pandemia há mais de um ano, pois muitos deles ainda não estão vacinados – comentou.

Tedros também lembrou que a distribuição global da vacina continua a ser muito desigual, com menos de 1% das doses administradas até agora nos países pobres.

Neste sentido, o diretor-geral da OMS comemorou o fato de vários governos nos últimos dias terem se mostrado favoráveis à redução das barreiras comerciais que dificultam esta distribuição.

Recordando que a pandemia causou 3,3 milhões de mortes (e mais neste segundo ano da crise do que no primeiro), Tedros afirmou que a situação na Índia “ainda é muito preocupante”, mas também é em países como Nepal, Sri Lanka, em várias nações do sudeste asiático e no Egito.

Por fim, Tedros acrescentou que nas Américas, o continente que concentra 40% das mortes durante a pandemia, há ainda muitos países com um elevado número de casos diários de Covid-19.

*EFE

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