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OMS diz que varíola dos macacos está em 30 países fora da África

"A situação está evoluindo", declarou Tedros Adhanom

Thamirys Andrade - 01/06/2022 13h09 | atualizado em 01/06/2022 14h03

Varíola dos macacos Foto: EFE/ Brian W.j. Mahy/Center for Disease Control and Prevention

A quantidade de infecções por varíola do macaco segue crescendo no mundo e chegou a mais de 550 casos detectados em cerca de 30 países fora da África, de acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados da plataforma Our World in Data, da Universidade John Hopkins, por outro lado, apontam números um pouco mais expressivos: 606 ao todo.

De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, “a situação está evoluindo” e espera-se que mais casos de varíola dos macacos sejam encontrados.

– O súbito aparecimento de varíola dos macacos em muitos países ao mesmo tempo sugere que pode ter havido transmissão não detectada por algum tempo – declarou Tedros durante coletiva de imprensa.

Entre os países mais afetados estão Espanha, Portugal e Reino Unido. As três nações europeias lideram sozinhas 70% dos casos.

Na América do Sul, há dois casos confirmados na Argentina. No Brasil, são quatro infecções suspeitas, investigadas no Ceará, Santa Cataria, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Bolívia também tem um caso suspeito, na região de Santa Cruz.

A doença inclui sintomas como febre, dor muscular, dor de cabeça, calafrios e erupções cutâneas. A doença é transmitida por gotículas ou superfícies e objetos contaminados. Sua taxa de mortalidade é parecida com a primeira cepa da Covid-19, que correspondia a 1 morte a cada 100 pessoas contaminadas.

Por ora, a OMS acredita ser improvável que a doença vire uma pandemia e não recomenda a vacinação em massa. A entidade ressalta, porém, que ainda há muitas incógnitas envolvendo a enfermidade.

– O rastreamento de contatos, o estudo dos casos e o isolamento são, por enquanto, as principais ferramentas pra controlar a enfermidade – declarou Rosamund Lewis, do departamento de varíola da OMS, na última sexta-feira (27).

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