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OMS aprova o uso emergencial da vacina CoronaVac

Entidade afirma que imunizante "atende aos padrões para segurança, eficácia e fabricação"

Pleno.News - 01/06/2021 12h19 | atualizado em 01/06/2021 13h51

Coronavac é produzida no Brasil pelo Instituto Butantan Foto: Reprodução/TV Globo

A Organização Mundial de Saúde (OMS) informa em comunicado nesta terça-feira (1) que aprovou a vacina CoronaVac, da chinesa Sinovac, para uso emergencial contra a Covid-19. Com isso, a entidade diz que dá a países, financiadores e comunidades a garantia de que ela “atende aos padrões para segurança, eficácia e fabricação”. O imunizante é o mais utilizado no Brasil até o momento, com fabricação pelo Instituto Butantan.

A declaração dada agora pela OMS é um requisito para que a vacina seja ofertada no Mecanismo Covax e para que participe de licitações internacionais.

– Isso permite que países acelerem sua própria aprovação regulatória para importar e administrar vacinas contra a Covid-19 – diz a entidade.

A avaliação é feita por um grupo composto por especialistas em regulação do mundo e por um Grupo de Aconselhamento Técnico. A OMS disse que, no caso da CoronaVac, a avaliação incluiu inspeções in loco do local de produção na China.

A OMS explica que a vacina usa o vírus inativado e tem requisitos “simples” para estocagem, o que a torna “muito gerenciável e particularmente adequada” para condições de “baixos recursos”.

De acordo com a OMS, a vacina é recomendada para adultos a partir de 18 anos, com aplicação em duas doses, sendo o intervalo entre estas de entre duas a quatro semanas.

– Os resultados de eficácia mostraram que a vacina evitou a doença sintomática em 51% dos vacinados e evitou Covid-19 severa e hospitalizações em 100% da população estudada – destaca a OMS.

A entidade nota que poucos adultos a partir de 60 anos fizeram parte dos estudos clínicos, por isso a eficácia não pôde ser estimada para essa faixa etária. Ainda assim, a OMS diz que não está recomendando um limite máximo de idade, pois dados posteriores em vários países sugerem que ela também protege os mais velhos.

– Não há razão para acreditar que a vacina tenha um perfil de segurança diferente em populações mais velhas e mais novas – diz a instituição.

As vacinas já aprovadas pela OMS para uso emergencial incluem ainda a da Pfizer/BioNTech, a da Astrazeneca-SK Bio, a do Instituto Serum da Índia, a da Astra Zeneca UE, a da Janssen, a da Moderna e a da chinesa Sinopharm, diz a nota da organização.

*Estadão

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