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Estado americano tomou decisão motivado por surto de sarampo

Jade Nunes - 14/06/2019 08h53 | atualizado em 14/06/2019 09h59

Nova Iorque tomou decisão por causa de surto de sarampo Foto: Pexels

O Parlamento de Nova Iorque, nos Estados Unidos, eliminou nesta quinta-feira (13) a isenção religiosa que permitia aos nova-iorquinos não se vacinarem embasados em motivos religiosos, em resposta ao atual surto de sarampo no estado, que afeta principalmente uma comunidade de ultraortodoxos judeus.

O senador Brad Hoylman, que apoiou a reforma da lei que elimina a isenção religiosa, afirmou que, com a aprovação, as duas câmaras legislativas “protegem o vulnerável e defendem a ciência”.

– Esta lei salvará vidas – disse, por sua vez, o legislador Jeff Dinowitz, depois de a nova legislação ter sido aprovada no Congresso por 77 votos a favor e 55 contra.

Em 30 de maio, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês), informaram que os casos de sarampo nos Estados Unidos continuam aumentando e já chegam a 971 neste ano, o maior número no país em 27 anos.

A cidade de Nova Iorque é uma das zonas mais afetadas, com 550 casos reportados desde setembro do ano passado, especialmente no Brooklyn e no Queens, onde mais de 25 mil crianças e adolescentes foram vacinados.

No caso do estado de Nova Iorque, os dois focos se concentram em comunidades judaicas ultraortodoxas, uma no distrito do Brooklyn e outra no condado de Rockland, nos arredores da cidade. Entre essas comunidades do Brooklyn existe um debate entre os que defendem as vacinas e os que rejeitam.

As autoridades já fecharam sete escolas judaicas neste bairro por descumprirem a ordem de não aceitar crianças não imunizadas, uma decisão tomada para tentar conter a expansão da doença.

Em 9 de abril, foi declarado o estado de emergência nas zonas onde se concentram os casos em Nova Iorque e emitida uma ordem para que adultos e crianças com mais de 6 anos se vacinassem em um período de 48 horas. A Secretaria de Saúde advertiu que quem resistisse poderia ser multado em até 1 mil dólares (R$ 3,8 mil).

*Com informações da Agência EFE

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