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Nuvem de gafanhotos avança pela Argentina rumo ao Brasil

Um quilômetro quadrado de nuvem pode ter até 40 milhões de insetos

Paulo Moura - 23/06/2020 14h46 | atualizado em 23/06/2020 15h51

Nuvem de gafanhotos ataca lavouras na Argentina Foto: Divulgação/Governo da Província de Córdoba

Uma nuvem de gafanhotos que veio do Paraguai, onde destruiu lavouras de milho, está próxima de chegar no território brasileiro após alcançar a Argentina. De acordo com autoridades do governo argentino, a chegada da nuvem no país ocorreu no fim da semana passada e deve acontecer também no Brasil, onde os locais atingidos devem ser a parte oeste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com chance de oferecer risco às plantações.

Segundo o engenheiro agrônomo argentino Héctor Medina, em entrevista à agência Reuters, um quilômetro quadrado de nuvem pode ter até 40 milhões de insetos, que consomem em um dia pastagens equivalentes ao que 2 mil vacas ou 350 mil pessoas comem.

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Uma nuvem de gafanhotos que veio do Paraguai, onde destruiu lavouras de milho, está próxima de chegar no território brasileiro após alcançar a Argentina. De acordo com autoridades do governo argentino, a chegada da nuvem no país ocorreu no fim da semana passada e deve acontecer também no Brasil.⠀ ⠀ Saiba mais em nosso site (link na bio @plenonews) e nos stories.⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀ #PlenoNews #Gafanhotos #NuvemDeGafanhotos #Paraguai #Argentina #Brasil ⠀

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As regiões mais atingidas na Argentina são as províncias de Santa Fé, Formosa e Chaco, onde há forte produção de cana-de-açúcar e mandioca e a condição climática é favorável aos insetos. O governo argentino também destaca que os gafanhotos podem passar por vilas e cidades, mas não causam danos diretos aos seres humanos, apenas o risco para plantações e pastagens.

No início do ano, outra grande nuvem dos insetos atingiu a África, entre os países mais atingidos pela praga apareceram o Quênia, a Somália e Etiópia. Na Somália e na Etiópia as nuvens foram as maiores dos últimos 25 anos. Já no Quênia, a presença dos insetos foi a pior em sete décadas.

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