Leiliane Lopes - 09/02/2023 17h01 | atualizado em 09/02/2023 17h44

Nesta quinta-feira (9), o número de mortos confirmados por causa do terremoto que atingiu a Turquia e a Síria, na última segunda (6), passou da marca de 20 mil pessoas.

As autoridades turcas revelam que mais de 17,1 mil cidadãos morreram e mais de 70 mil ficaram feridos. Na Síria, foram mais de 3,1 mil mortos e mais de 5 mil feridos.

Assim, o desastre nos dois países conseguiu superar o número de mortos de Fukushima, no Japão, quando um terremoto de magnitude 9,0 deixou 18,4 mil mortos no ano de 2011.

Os números ainda podem ser maiores. De acordo com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, 5,5 mil máquinas escavadeiras e tratores estão sendo utilizados para ajudar na escavação e encontrar sobreviventes.

Além disso, o governo turco conseguiu montar quase 93 mil tendas familiares para abrigar os sobreviventes.

APOIO HUMANITÁRIO
Ajudas internacionais também começaram a chegar, a ONU enviou seis caminhões com “itens de abrigo e kits de itens não alimentícios, incluindo cobertores e kits de higiene”.

O Brasil também se comprometeu a enviar apoio por intermédio de equipes de resgate e salvamento, assim como equipamentos emergenciais.

Ao todo, embarcam na operação de assistência humanitária 42 pessoas, inclusive 34 especialistas bombeiros de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, mais pessoal médico e de defesa civil.

Também serão enviadas 6 toneladas de equipamentos para ajudar nas buscas e para sustentar as equipes durante os trabalhos e quatro cães farejadores para ajudar na localização das vítimas do abalo sísmico. O Ministério da Saúde doou três “kits calamidade” que contêm, cada um, 250 quilos de medicamentos e itens emergenciais. Os kits têm capacidade para atender até 1.500 pessoas pelo período de um mês.

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