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Número de mortos em seita de jejum no Quênia sobe para 89

Fiéis eram induzidos por líder a jejuar "para conhecer Jesus"

Monique Mello - 25/04/2023 12h17 | atualizado em 25/04/2023 13h14

Dezenas de corpos são exumados no Quênia Foto: Reprodução/Vídeo GI

O número de corpos encontrados no sul do Quênia de supostos membros de uma seita que jejuaram até a morte para encontrar Jesus Cristo aumentou de 58 para 89. A informação foi confirmada pelo ministro do Interior do país, nesta terça-feira (25).

Também há pessoas resgatadas com vida, mas em menor número: 34.

Nos últimos dias, autoridades realizaram exumações em uma área de 800 acres da floresta Shakahola, no leste do Quênia, região onde situava-se a Igreja Internacional da Boa Nova (Good News International Church, em inglês).

O líder da igreja, Paul Makenzie Nthenge, está sob custódia, aguardando uma audiência no tribunal. A emissora estatal KBC o descreveu como um “líder de culto”.

Makenzie Nthenge teria incentivado seus seguidores a jejuar para “conhecer Jesus”.

Os investigadores chegaram à região após uma denúncia que apontava a existência de uma possível vala comum. Contudo, muitos adeptos da seita ainda estão escondidos em uma área de mata.

Makenzie Nthenge compareceu à polícia em 15 de abril, antes de ser detido. Uma fonte policial afirmou que o líder da igreja iniciou uma greve de fome e que “está orando e jejuando” enquanto permanece preso. Segundo a imprensa local, seis seguidores de Nthenge também foram detidos.

Em um relatório, a polícia indicou que recebeu informações sobre várias pessoas “mortas de fome com o pretexto de conhecer Jesus depois que um suspeito, Makenzie Nthenge, líder da Igreja Internacional da Boa Nova, fez nelas uma lavagem cerebral”.

De acordo com a mídia local, Nthenge tinha sido detido e indiciado no mês passado depois que duas crianças morreram de fome enquanto estavam sendo cuidadas por seus pais. No entanto, ele pagou uma fiança de 100 mil xelins quenianos (cerca de R$ 3,7 mil) e foi liberado.

*Com informações da AE

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