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Novo governo da Síria fala em triplicar salários públicos

Premiê interino citou quais serão as prioridades de seu governo

Pleno.News - 12/12/2024 12h56 | atualizado em 12/12/2024 13h17

Mohammed al-Bashir Foto: Frame de vídeo / YouTube / Firstpost

Triplicar os salários do funcionalismo público, melhorar os serviços básicos e restaurar a segurança foram elencados como as prioridades do novo governo da Síria, liderado pelo primeiro-ministro interino Mohammed al-Bashir, após a queda do presidente Bashar al-Assad.

Bashir, cuja assessoria de imprensa havia anunciado uma entrevista coletiva aberta para esta quinta-feira (12), que foi posteriormente cancelada, revelou em entrevista transmitida pela televisão síria um plano “ambicioso” para “aumentar os salários dos funcionários públicos em 300% nos próximos meses”, a fim de melhorar as condições de vida.

Ele também disse, na entrevista, que as prioridades de seu governo incluem “melhorar os serviços básicos”, em particular “eletricidade, água, pão, combustível e comunicações”.

Bashir ainda expressou esperança de que o chamado sistema de “cartão inteligente” usado durante o governo de Assad, que impunha pesadas restrições à compra de alguns produtos, como a gasolina, seja abolido.

Em relação à educação, Bashir anunciou que as universidades e faculdades públicas e privadas retomarão as aulas a partir da próxima semana e enfatizou a necessidade de continuidade dos processos educacionais “como um fundamento básico para a construção do futuro da Síria”.

Além disso, ele reiterou que a principal prioridade no momento é restaurar a segurança e a proteção das “zonas liberadas” sob o controle efetivo de seu governo.

O premiê interino da Síria afirmou que a polícia foi mobilizada e que foram abertas delegacias nas principais cidades, como Aleppo, Hama, Homs e Damasco, o que, segundo ele, ajudou a limitar os saques que ocorreram devido ao vácuo temporário de segurança nos últimos dias.

– O governo continuará fortalecendo a presença da segurança para proteger a propriedade pública e privada, garantindo que nenhuma pessoa que tenha cometido um crime contra o povo sírio retorne ao seu antigo emprego – declarou.

O governo provisório da Síria assumiu o cargo em 10 de dezembro, em princípio para administrar o país temporariamente até março de 2025, e é composto por figuras do governo de Salvação, a administração civil da região de Idlib controlada pelos rebeldes antes da ofensiva.

A transferência de poder ocorreu na presença do líder da Agência de Libertação do Levante, Ahmed Al Charaa (nome de guerra Abu Mohamed al-Jolani), durante a qual “arquivos ministeriais, selos e resoluções” foram entregues aos membros do governo interino.

Em 8 de dezembro, Assad fugiu do país para a Rússia em meio ao colapso do seu regime, deixando o país nas mãos dos rebeldes islâmicos.

*EFE

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