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Carlos Goshn é acusado de desviar verbas da montadora e fraudar relatórios financeiros

Camille Dornelles - 21/11/2018 07h52 | atualizado em 21/11/2018 08h52

Carlos Goshn é acusado de desviar verbas da Nissan Foto: EFE/ Kimimasa Mayama

A Justiça do Japão abriu uma investigação contra a empresa Nissan Motor por supostas fraudes em relatórios financeiros. O executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, presidente do conselho da montadora, foi preso nesta segunda-feira (19).

O executivo foi acusado de não declarar a totalidade das suas receitas ao regulador da bolsa de Tóquio, uma violação que prevê penas de até 10 anos de prisão, uma multa de 10 milhões de ienes (R$ 330 mil) ou ambas.

Outras irregularidades nas quais o executivo franco-brasileiro estaria envolvido seriam o uso de fundos de empresas filiadas para adquirir imóveis particulares em quatro países e o desvio às suas contas de vários milhões em bônus inicialmente destinados a outros executivos.

A montadora não estaria incluída nas delações à Justiça, mas investigadores japoneses buscam novas irregularidades na empresa. A demissão de Ghosn e do diretor representativo Greg Kelly serão votadas nesta quinta-feira (22) em reunião do conselho de administração de Nissan.

*Com informações da Agência EFE

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