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Segundo o UNICEF, um quarto dessas crianças nasceram no sul da Ásia

Ana Luiza Menezes - 02/01/2019 19h25 | atualizado em 03/01/2019 11h46

Bebê recém-nascido no Quirguistão Foto: UNICEF/Voronin

Cerca de 395 mil bebês nasceram em todo o mundo, no primeiro dia de 2019. A estimativa foi divulgada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e aponta que cerca de um quarto dessas crianças foram geradas no sul da Ásia. No Brasil, a previsão da agência da ONU era de aproximadamente 7,8 mil nascimentos para a data de 1º de janeiro.

Ainda no Brasil, o UNICEF divulgou uma lista com os nomes mais populares para os recém-nascidos. Entre os novos brasileirinhos, está previsto um número considerável de Helenas e Alices, além de Bernardos e Miguéis. Arthur, Sophia, Lorenzo, Heitor, Valentina e Isabella também estão entre os nomes preferidos pelas mães e pais da virada de ano.

Globalmente, estima-se que mais da metade dos bebês do Ano Novo devem ter nascido em oito países: Índia (69.944), China (44.940), Nigéria (25.685), Paquistão (15.112), Indonésia (13.256), Estados Unidos (11.086), República Democrática do Congo (10.053) e Bangladesh (8.428). O UNICEF trabalhou com o World Data Lab para obter os dados.

UNICEF ALERTA SOBRE MORTES NEONATAIS
O UNICEF ressalta que, em vários países, muitos bebês nem chegarão a receber um nome, pois não passarão do primeiro dia de vida.

Em 2017, cerca de 1 milhão de crianças morreram no dia em que nasceram e 2,5 milhões durante o seu primeiro mês. Entre esses meninos e meninas, a maioria faleceu em decorrência de causas evitáveis, como prematuridade, complicações durante o parto e infecções como septicemia e pneumonia.

– Neste dia de Ano-Novo, vamos todos fazer uma resolução para cumprir todos os direitos de todas as crianças, começando com o direito de sobreviver. Podemos salvar milhões de bebês se investirmos em treinar e equipar profissionais de saúde locais para que todo recém-nascido venha em segurança – disse Charlotte Petri Gornitzka, diretora-executiva adjunta do UNICEF.

Nas últimas três décadas, houve um progresso notável na sobrevivência infantil, com a redução em mais da metade do número de crianças no mundo que morrem antes do seu quinto aniversário. Mas o progresso foi mais lento para os recém-nascidos. Os bebês que morrem no primeiro mês representam 47% de todos os óbitos entre as crianças com menos de cinco anos.

A campanha Every Child Alive, do UNICEF, pede investimentos imediatos para oferecer soluções de saúde acessíveis e de qualidade para todas as mães e recém-nascidos. Isso inclui o fornecimento contínuo de água limpa e eletricidade nas unidades de saúde, além da presença de um profissional de saúde durante o parto.

Amplos suprimentos e remédios para prevenir e tratar complicações durante a gravidez, parto e nascimento, bem como a capacitação de meninas adolescentes e mulheres, para que possam exigir melhor qualidade dos serviços de saúde, também fazem parte das metas.

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