Nasa precisa de mais evidências para resolver mistério dos óvnis
Objetos voadores não identificados são detectados com frequência nos EUA
Pleno.News - 01/06/2023 10h00 | atualizado em 01/06/2023 10h56
A Nasa precisa de mais e melhores dados para entender a natureza dos óvnis que são detectados com frequência nos Estados Unidos; foi o que concluiu, nesta quinta-feira (1°), uma equipe da agência espacial americana que estuda esses fenômenos.
Em entrevista coletiva, especialistas do grupo da Nasa encarregado de analisar o que chamam de Fenômenos Aéreos Não Identificados disseram que, atualmente, não há informações suficientes e de alta qualidade sobre os óvnis.
– Essa falta de dados de alta qualidade torna impossível tirar conclusões científicas sobre a natureza desses fenômenos – disse Nicola Fox, gerente do programa científico da Nasa.
Fox explicou que os dados que o painel vem estudando não são confidenciais e provêm de “instituições governamentais civis”, do setor privado e de “outras fontes”.
O contexto em que os fenômenos são avistados também contribui para a inutilização das informações, disse Fox, principalmente porque há entidades que podem “imitá-los ou eclipsá-los completamente”, como equipamentos aéreos militares.
O clima ou “fenômenos ionosféricos, como a aurora boreal”, também podem complicar os dados, de acordo com ele.
David Spergel, chefe da equipe que realiza pesquisas sobre fenômenos não identificados, observou que “sua origem permanece obscura e muitos desses eventos podem não estar sendo relatados”.
Entretanto, Spergel, que é astrofísico, esclareceu que, mesmo com acesso a dados melhores, “não há garantia de que todos os avistamentos possam ser explicados”.
O grupo de estudos de Fenômenos Aéreos Não Identificados foi criado em junho do ano passado com o objetivo de “avançar na compreensão científica” sobre os avistamentos.
O Departamento de Defesa americano também criou um escritório em meados de 2022 para analisar e coletar dados sobre encontros com óvnis e fenômenos aéreos.
De acordo com um relatório do Pentágono publicado em janeiro, o número de avistamentos aumentou desde 2021.
*EFE
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