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Justiça apura possível participação de Brenda Uliarte na tentativa de homicídio contra a vice-presidente da Argentina

Paulo Moura - 05/09/2022 07h36 | atualizado em 05/09/2022 12h42

Fernando Andrés Sabag Montiel Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

A namorada de Fernando Sabag Montiel, o homem que tentou matar a tiros a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na última quinta-feira (1°), foi presa neste domingo (4) pela Polícia Federal do país. Brenda Uliarte estava na estação de trem de Palermo quando foi detida.

A ordem de prisão contra Uliarte foi determinada pela juíza María Eugenia Capuchetti, responsável pelo caso, que também decretou sigilo da investigação. De acordo com o jornal argentino Clarín, apesar de a namorada de Fernando ter afirmado que não o via há dois dias, imagens de câmeras de segurança mostraram os dois juntos no dia do atentado contra Cristina Kirchner.

Além disso, o veículo de imprensa informou que, em seu depoimento, Brenda buscou se distanciar das ações do namorado, mas a Justiça apura a possibilidade de que Montiel não tenha agido sozinho, mas com a ajuda da namorada.

SOBRE O CASO
Fernando Sabag Montiel foi detido na quinta-feira (1°), em Buenos Aires, depois de tentar atirar na vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, nos arredores de sua casa, quando acontecia uma vigília em seu apoio.

Imagens feitas pela emissora de televisão C5N registraram o momento em que uma pessoa saca uma arma de fogo em frente ao rosto da ex-presidente. O homem foi identificado como Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos.

– Uma pessoa indicada por pessoas próximas mostra uma arma e é detida pelo pessoal da segurança. Eles o afastam, a arma é encontrada. Agora a situação tem que ser analisada pelo nosso pessoal científico para avaliar os vestígios e a capacidade e disposição que tinha essa pessoa – declarou o ministro da Segurança à emissora.

Segundo relataram fontes oficiais do Ministério da Segurança à agência EFE, membros da Polícia Federal Argentina, responsável pela segurança da vice-presidente, foram alertados por manifestantes que estavam no local que “um homem estaria armado entre eles”.

No último dia 22 de agosto, um procurador solicitou 12 anos de prisão para Cristina por um caso de suposta corrupção e, desde então, grupos a favor e contra a ex-presidente se manifestaram nas ruas de Buenos Aires.

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