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Na ONU, Rússia afirma que “veio levar a paz para a Ucrânia”

País voltou a falar em libertar ucranianos do "tumor nazista"

Thamirys Andrade - 05/04/2022 15h33 | atualizado em 05/04/2022 16h16

Embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia
Embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia Foto: EFE/EPA/PETER FOLEY

Em sessão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (5), o embaixador da Rússia, Vassily Nebenzia, defendeu que seu país visa “levar a paz” para a Ucrânia e libertá-la do “nazismo”. Ele ainda pediu que o Ocidente não acredite nas “falsas” alegações do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

– Viemos levar a paz para a Ucrânia, para tirar o tumor nazista que está consumindo a Ucrânia e que em breve nos consumiria, e vamos conseguir nosso objetivo – declarou Nebenzia.

Zelensky também marcou presença na reunião e voltou a acusar o exército russo de crimes de guerra, tortura, massacre de civis e estupro.

– Civis foram atingidos por tiros na cabeça após serem torturados. Mortos dentro de apartamentos e casas. Civis atropelados por tanques. Apenas por divertimento cortaram membros; mulheres foram estupradas, e pessoas tiveram línguas cortadas – relatou.

Ele pressionou a ONU a tomar medidas mais contundentes contra a Rússia.

– Onde está o Conselho de Segurança? Onde está a paz que deve manter, as garantias que a ONU precisa dar? Vocês estão prontos para que a ONU termine? Senão, precisamos agir – apelou.

A reunião ocorre após a divulgação de imagens de civis mortos na cidade de Bucha. O governo ucraniano afirma ter recolhido mais de 400 corpos espalhados pela cidade. A Rússia, por sua vez, nega categoricamente ser responsável pelos crimes e acusa a Ucrânia e os Estados Unidos de encenarem a tragédia para inflamar o Ocidente contra os russos.

A ONU e a União Europeia, por sua vez, repudiaram a atuação da Rússia e anunciaram uma quinta rodada de sanções econômicas contra o país.

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