Pleno.News - 02/03/2020 16h44 | atualizado em 02/03/2020 16h45

O número de mortes pelo novo coronavírus na Itália aumentou para 52, todos idosos com outras doenças graves, e os casos registrados subiram para 2.036, contando os mortos e 149 pessoas que foram curadas, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (2) pelo chefe da Defesa Civil, Angelo Borrelli.

O número de pessoas que foram contagiadas desde o boletim divulgado ontem é de 258, das quais metade está em quarentena em suas casas sem sintomas, 40% estão hospitalizados e 10% em terapia intensiva, como confirmou Borrelli.

A região da Lombardia, onde os dez municípios do surto permanecem isolados na chamada “zona vermelha”, continua sendo a mais afetada, com 1.254 contaminados. Nessa região, houve 38 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, todas de idosos entre 81 e 94 anos de idade, com outras doenças graves, como informou o ministro Regional da Saúde, Giulio Gallera.

Dos 1.354 casos positivos de coronavírus na Lombardia, 478 permanecem no hospital, 127 estão em terapia intensiva e 472 têm teste positivo, mas com sintomas leves. As outras regiões mais afetadas são Emilia-Romagna, com 324 casos positivos, e Veneto, com 271, ambas no norte do país.

Na luta para conter a epidemia, o governo da Itália adotou um decreto que divide o país em três: a “zona vermelha”, duas áreas com 11 comunas isoladas na Lombardia e no Veneto; a “zona amarela”, com as regiões do norte mais afetadas, e o restante do país.

Entre as medidas, o executivo estendeu até pelo menos 8 de março o fechamento de lojas, museus e escolas na “zona vermelha”. Além disso, nos bares e restaurantes, os clientes devem se manter a um metro um do outro.

O Executivo mantém a “zona vermelha”, onde vivem cerca de 50 mil pessoas, isolada. O acesso ou saída é proibido, eventos de qualquer tipo estão suspensos, e as escolas permanecerão fechadas, assim como museus, institutos culturais e lojas.

Os gabinetes públicos e outras empresas manterão interrompidas a maior parte de suas atividades, exceto aquelas essenciais e estritamente necessárias, e o serviço de transporte não funcionará, por enquanto.

*Com informações da agência EFE

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