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Museu do Louvre segue fechado nesta segunda-feira após roubo

Crime aconteceu neste domingo

Pleno.News - 20/10/2025 07h53 | atualizado em 20/10/2025 12h50

Museu do Louvre Foto: EFE/EPA/Mohammed Badra

O Museu do Louvre permanece fechado ao público, nesta segunda-feira (20), após o roubo espetacular de joias da coleção da coroa francesa ocorrido na manhã deste domingo (19).

A decisão pelo fechamento, confirmada à Agência EFE por uma porta-voz do museu, foi tomada no último momento, depois que os visitantes conseguiram acessar o local pela entrada da pirâmide às 9h (horário local, 4h de Brasília), hora habitual de abertura.

A direção não ofereceu, em um primeiro momento, uma razão precisa para justificar essa decisão, além de alegar motivos “excepcionais”.

Muitos turistas faziam fila no início da manhã, desde antes das 9h, na entrada da pirâmide e viram suas esperanças frustradas uma hora depois.

Está convocada para a manhã desta segunda uma reunião sobre a segurança do Louvre com o ministro do Interior francês, Laurent Núñez, da qual também participa a titular da pasta da Cultura, Rachida Dati, que, em declarações ao canal CNews, lamentou que “a segurança do patrimônio sempre foi subestimada, é uma realidade”.

Dati queixou-se das críticas que começaram a surgir sobre as condições de proteção que havia no museu e respondeu que “sempre se escondeu a poeira debaixo do tapete”.

O senador comunista Ian Brossat cobrou sua responsabilidade como ministra, lembrando que em junho houve uma greve de funcionários do museu para alertar sobre as carências de pessoal, em particular o dedicado à segurança, que foi reduzido em 200 pessoas em cinco anos.

O ministro da Justiça, Gérald Darmanin, que foi titular da pasta do Interior durante quatro anos, disse que “o que está claro é que falhamos, porque foi possível usar um elevador de carga em plena Paris e algumas pessoas subirem para pegar joias de valor incalculável”.

O grupo de quatro ladrões chegou neste domingo, às 9h30 (de Brasília), à ala sul do Louvre com duas motos e um caminhão equipado com um elevador de carga, com o qual dois deles subiram à galeria de Apolo, no primeiro andar. Depois de fazer um buraco em uma janela com um disco de corte, eles entraram e se dirigiram a duas vitrines de exposição.

Arrebentaram as vitrines, roubaram nove joias e saíram por onde haviam chegado. Na fuga, perderam parte do produto do roubo (a coroa da imperatriz Eugênia de Montijo, que ficou danificada) e desapareceram nas motos apenas sete minutos após o início da operação. Os quatro estão sendo procurados.

*Com informações da Agência EFE

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