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Multidão rompe bloqueio de Nicolás Maduro em fronteira

Venezuelanos cruzaram ponte que liga o país a uma cidade da Colômbia

Ana Luiza Menezes - 02/04/2019 19h21 | atualizado em 03/04/2019 11h25

Nesta terça-feira (2), centenas de venezuelanos cruzaram a ponte internacional Simón Bolívar, que liga o estado de Táchira, na Venezuela, à cidade de Cúcuta, na Colômbia. Eles romperam as barreiras montadas pela Guarda Nacional Bolivariana (GNB) por ordem de Nicolás Maduro.

A multidão estava retida na fronteira porque não conseguia cruzar os caminhos alternativos criados para chegar à Colômbia, que tinham sido inundados pela cheia do Rio Táchira. Unidos, eles escalaram os contêineres colocados pelos agentes da GNB para dificultar a passagem pela ponte internacional Simón Bolívar.

O diretor da Migração colombiana, Christian Krüger, responsabilizou o regime de Maduro e a GNB por qualquer incidente que possa ocorrer, devido aos bloqueios, com as pessoas que diariamente cruzam a fronteira entre os dois países.

– Como tínhamos dito, há já quase um mês, a decisão do usurpador Maduro de bloquear as pontes com contêineres e restringir a passagem de pessoas pelos mesmos só faz incentivar a irregularidade – disse Krüger.

INÍCIO DA TENTATIVA DE FUGA
Muitas das pessoas subiram os contêineres de carga que foram situados no lado venezuelano no último dia 27 de fevereiro e que bloqueiam o centro da ponte que conecta a cidade colombiana de Cúcuta com a venezuelana, San Antonio.

Quatro dias antes, Maduro rompeu relações com a Colômbia e fechou as três passagens fronteiriças com Cúcuta após a frustrada tentativa do líder opositor Juan Guaidó, reconhecido por mais de 50 países como presidente em exercício da Venezuela, de levar ajuda humanitária, iniciativa que acabou gerando incidentes violentos.

Diante desta situação, milhares de pessoas se aglomeram diariamente nas passagens ilegais, conhecidas como atalhos, buscando abastecer-se na Colômbia de alimentos, remédios e produtos de higiene.

Krüger afirmou que os venezuelanos se viram obrigados a atirar-se aos atalhos para poder atravessar para a Colômbia e de volta ao seu país, onde são vítimas de subornos por parte da GNB. Ele destacou ainda que esse tipo de dificuldade faz com que as pessoas arrisquem suas vidas nas tormentosas águas do rio Táchira.

– Maduro está brincando com a vida dos venezuelanos e isto deve ser rejeitado pela comunidade internacional – afirmou.

No último dia 15 de março, a polícia colombiana implementou medidas de controle para os migrantes que cruzam pelas passagens ilegais.

*Com informações da Agência EFE

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