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Mulher paga bitcoins para matar seu ex-marido e cai em golpe

Caso ocorreu em Nevada, nos Estados Unidos

Pleno.News - 24/07/2023 16h24 | atualizado em 24/07/2023 20h40

Bitcoin (Imagem ilustrativa) Foto: Pixabay

Uma mulher moradora do estado de Nevada, nos Estados Unidos, admitiu ter contratado um assassino na internet, em 2016, por 12 bitcoins (aproximadamente R$ 1,66 milhão) na época, para matar seu ex-marido “e fazer com que parecesse um acidente”. Ela foi condenada a cinco anos de prisão.

Kristy Lynn Felkins, de 38 anos, se declarou culpada, em março, de uma acusação de assassinato de aluguel como parte de um acordo com promotores federais que evitou o julgamento, segundo os registros do tribunal. Um juiz do Tribunal Distrital dos EUA, na Califórnia, também ordenou na última quinta-feira (20), que ela seja libertada sob supervisão por três anos depois de cumprir sua sentença de prisão.

Kristy Felkins começou a se comunicar com uma pessoa em fevereiro de 2016 em um site de assassinos da rede Tor, que é um serviço anônimo da Internet conhecido informalmente como “dark web”. O site dizia oferecer serviços de assassinato de aluguel, de acordo com sua acusação de setembro de 2020. Felkins queria que seu ex-marido fosse morto enquanto ele viajava para Chico, cidade na Califórnia, e deu aos supostos assassinos o endereço exato do homem.

As autoridades descreveram o site como uma farsa que simplesmente tirava dinheiro de clientes desavisados. Em uma declaração admitindo sua culpa, que foi registrada no tribunal como parte de seu acordo judicial, Kristy disse que se ofereceu para pagar 4 mil dólares extras (R$ 19.113) para acelerar o cronograma do plano de assassinato em março de 2016. Ela também admitiu ter dito que “não se importava” se a nova namorada de seu ex-marido “fosse prejudicada durante o assassinato”.

Kristy disse que esperava receber um grande pagamento de seguro de vida após a morte de seu ex-marido; por isso, pediu que o assassinato parecesse um acidente.

De acordo com seu depoimento, ela perguntou ao suposto assassino se era “possível fazer parecer que foi um assalto que deu errado”.

A mulher foi condenada a se entregar em setembro para começar a cumprir sua sentença de prisão.

*AE

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