Henrique Gimenes - 31/08/2017 09h00 | atualizado em 31/08/2017 11h47

Nesta quinta-feira (31), a morte de Lady Di completa 20 anos. Foi exatamente no dia 31 de agosto de 1997 que Diana Frances Spencer, princesa de Gales, ex-esposa do príncipe Charles, sofreu um acidente de carro em um túnel em Paris, na França. Na ocasião, a princesa Diana, com 36 anos, já estava divorciada e acompanhada de seu novo namorado, Dodi Al-Fayed, um empresário egípcio. Ela deixou dois filhos, o príncipe William, então com 15 anos, que atualmente está casado e é também pais de dois filhos, príncipe George e princesa Charlotte, e o príncipe Harry, que tinha 12 anos de idade.

Na noite do dia 30 de agosto de 1997, Lady Di e Dodi Al-Fayed saíram do hotel em que estavam, em Paris, fugindo de fotógrafos, os paparazzi. No começo da madrugada do dia 31, o carro em que estavam entrou em alta velocidade no túnel sobre a Ponte de l’Alma, tentando escapar do assédio de nove fotógrafos. O motorista, Henri Paul, perdeu o controle do automóvel, colidindo com um dos pilares de sustentação. O condutor do veículo e o empresário morreram no local. Já a princesa foi levada ao hospital, mas acabou não resistindo aos ferimentos. O único sobrevivente do acidente foi o segurança do casal, Trevor Rees-Jones.

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A tragédia gerou grande comoção no Reino Unido e no mundo todo. Lady Diana, conhecida como “Princesa do Povo”, era muito querida entre os britânicos. Estima-se que cerca de 2,5 bilhões de pessoas tenham assistido ao seu funeral em setembro, transmitido pela televisão. Nas investigações, foi encontrado grande quantidade de álcool no sangue do motorista, que acabou sendo considerado o culpado pelo acidente. Em 2013, três dos paparazzi que fotografavam a princesa foram declarados inocentes do crime de invasão de privacidade.

Lady Di foi célebre por sua dedicação às causas sociais, como a conscientização sobre a Aids. Em 1987, quando a doença ainda não era tão conhecida, a princesa apertou a mão de um portador do vírus HIV sem o uso de luvas. Na época, ainda se cogitava a hipótese de a doença ser transmitida pelo contato. O combate à questão da minas terrestres foi outra das causas em que a princesa se envolveu. Diana chegou a viajar por países da África como voluntária da Cruz Vermelha para chamar a atenção para o problema. Ela também fez visitas a sobreviventes de explosões em hospitais.

Após a morte da princesa, foram lançados diversos documentários e filmes sobre Lady Di. Um dos mais recentes, produzido pela HBO, mostra entrevistas com os príncipes William e Harry, e como eles eram próximos da mãe. Outro documentário, considerado mais polêmico, mostra gravações pessoais de Diana e sua relação com a família real. Teorias da conspiração também chegaram a surgir. Em uma delas, a Família Real Britânica seria a responsável por planejar o acidente. Em outra, os culpados seriam inimigos da família do empresário egípcio.