Camille Dornelles - 20/03/2018 10h24 | atualizado em 20/03/2018 13h32

Sudan, o último rinoceronte-branco-do-norte macho do mundo, morreu no Quênia. O comunicado foi emitido pelos seus cuidadores nesta terça-feira (20). O animal tinha 45 anos e, agora, só existem duas fêmeas da espécie: Najin e Fatu. Elas são filha e neta dele.

Ele desenvolveu uma complicação nos músculos e ossos, consequência de uma doença degenerativa. As informações são do Conservatório Ol Pejeta, onde ele vivia desde 2009. Sudan estava sob cuidados no Quênia após ser transferido de um zoológico da República Tcheca.

O material genético de Sudan foi coletado por cientistas durante sua vida para tentativas de fertilização in vitro. No entanto, o rinoceronte-branco do norte, subespécie da qual o animal pertencia, já foi considerada extinta em estado selvagem em 2008.

As duas últimas representantes da subespécie ainda não procriaram e não se sabe se o material genético de Sudan poderá preservá-la. O rinoceronte-branco é ameaçado de extinção em consequência da caça desenfreada na África, pelo apelo comercial dos chifres para ritos medicinais chineses e confecção de alças de punhal.

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