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Moro e presidente paraguaio abordarão luta contra tráfico

Ministra argentina também participará de reunião. Países desejam se unir para combater o narcotráfico

Ana Luiza Menezes - 31/05/2019 21h47

Ministro da Justiça, Sergio Moro Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, se reunirá, na próxima segunda-feira (3), com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez. A ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, também integrará a conversa para discutir a cooperação entre os três países no combate ao narcotráfico.

A presidência do Paraguai informou, nesta sexta-feira, que a reunião será realizada no escritório regional da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), da cidade de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil. O objetivo do encontro é ampliar as ações estratégias promovidas para erradicar plantações de maconha.

Segundo o governo do Paraguai, a iniciativa com o Brasil também despertou o interesse da Argentina, que enviará a ministra de Segurança para participar da reunião com Moro e Abdo Benítez.

– Eles observarão o desenvolvimento das operações nos centros de produção e apreensão de maconha – informou a presidência do Paraguai.

Atualmente, Paraguai e Brasil realizam a operação batizada como Nova Aliança para eliminar plantações de maconha na fronteira.

– A Senad e a Polícia Federal do Brasil construíram ao longo de décadas uma importante linha de integração que registrou o transbordamento de poderosos esquemas de tráfico com alcance transnacional – disse ainda o comunicado da presidência do Paraguai.

Pedro Juan Caballero é capital do departamento de Amambaí, uma região onde há muitas plantações de maconha, droga que tem o Brasil como principal destino. A cidade também é palco de uma guerra entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), os dois principais grupos criminosos brasileiros, pelo controle de tráfico de drogas e armas.

O Paraguai é o maior produtor de maconha da América do Sul. No ano passado, a Senad retirou mais de cinco mil toneladas da droga de circulação, entre apreensões e plantações destruídas no país.

*Com informações da Agência EFE

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