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Morcegos seguem “em alta” na Indonésia apesar de epidemia

Vendedores dizem que iguarias continuam a ser consumidas no mesmo ritmo de antes do coronavírus

Paulo Moura - 12/02/2020 09h59

Mesmo com coronavírus, morcegos não saem dos pratos dos indonésios Foto: Reprodução

Pelo visto, nem a epidemia de coronavírus assusta o paladar dos indonésios. Quem atesta esse fato são os próprios vendedores de comida de rua do país asiático. Segundo eles, a venda de pratos feitos com morcego, animal que pode ter contribuído para disseminar o coronavírus na China, não diminuiu mesmo com o cenário contrário ao consumo.

– Ele (coronavírus) não afetou as vendas. Na verdade… as vendas continuam. Sempre vendo tudo – disse o vendedor de morcegos Stenly Timbuleng, em sua barraca em Tomohon, uma cidade de Celebes do Norte, situada ao sul da capital provincial Manado.

O morcego é consolidado no país como uma das principais refeições do povo minahasan, que vive justamente em Celebes do Norte, através de um prato chamado paniki. Os vendedores locais contam que chegam a vender entre 50 e 60 morcegos por dia, número que cresce para 600 durante os períodos festivos.

O temor por conta da relação entre o animal e a doença aconteceu por conta da suspeita de que o coronavírus tenha surgido em um mercado de alimentos da cidade chinesa de Wuhan que estava vendendo animais ilegalmente. Especialistas acreditam que ele possa ter iniciado em morcegos e depois transmitido a humanos.

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