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Ministro da Defesa da Ucrânia: Plano é a vitória, sem negociações

Rustem Umerov é o novo ministro da Defesa, escolhido para substituir Oleksy Reznikov

Pleno.News - 06/09/2023 18h36 | atualizado em 06/09/2023 18h49

Rustem Umerov Foto: ANDRII NESTERENKO/EFE

O novo ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, escreveu na sua conta do Facebook, horas depois de ter sido aprovado pelo Parlamento, que a Ucrânia não pensa em negociar com a Rússia e que o plano de Kiev continua sendo expulsar as forças de ocupação de “cada centímetro” do seu território.

– A Ucrânia é hoje um povo livre que faz parte do mundo livre e defende os valores democráticos fundamentais e os direitos humanos. Estamos lutando por isso e o nosso plano é a vitória. Sem nuances e sem negociações – escreveu o novo ministro.

Umerov, de 41 anos e originário da península ucraniana da Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014, se comprometeu a fazer “tudo o que for possível e impossível” para “libertar cada centímetro” do território ucraniano e “cada pessoa” que vive sob ocupação russa ou privada de liberdade pelas forças da Rússia.

– Devolveremos a normalidade e uma vida digna às cidades ucranianas que, infelizmente, estão temporariamente ocupadas – acrescentou o ex-diretor da agência estatal de privatizações da Ucrânia.

Umerov foi escolhido para substituir Oleksy Reznikov, que renunciou a pedido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, após a imprensa local ter revelado um novo caso de suposta corrupção na aquisição de equipamento não militar no ministério.

Reznikov conseguiu estabelecer uma estreita relação de trabalho com os seus colegas em muitos países ocidentais, o que resultou no envio de grandes quantidades de armas pesadas para a Ucrânia.

Empresário de profissão e ex-deputado, Umerov será encarregado de manter esses laços e poderá abrir mais possibilidades de colaboração com a Turquia e o mundo árabe, uma vez que pertence à minoria muçulmana tártara e trabalhou com agências governamentais e empresas turcas, tanto no setor privado como no público.

*EFE

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