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Manifestantes tentaram invadir residência do presidente Macron

Ana Luiza Menezes - 24/11/2018 13h56 | atualizado em 24/11/2018 14h42

Protesto contra aumento de combustíveis registra distúrbios em Paris Foto: EFE/ JULIEN DE ROSA

Neste sábado (24), as forças de segurança da França lançaram gás lacrimogêneo contra manifestantes, em Paris. Também foi necessário o uso de um canhão de água para conter o avanço de milhares de pessoas que protestaram contra o aumento dos combustíveis, e que tentaram se aproximar do Palácio do Eliseu, residência presidencial.

Os confrontos aconteceram no perímetro de segurança levantado pela polícia. Dezenas de manifestantes tentaram ultrapassar para chegar à residência do presidente, Emmanuel Macron, de quem pediram a renúncia em cartazes e palavras de ordem.

As autoridades tinham proibido a concentração nos arredores do Eliseu e indicaram o Campo de Marte, situado em frente à Torre Eiffel, como local permitido para a manifestação.

Mas os porta-vozes da manifestação rejeitaram esse ponto de concentração e pediram aos manifestantes que se aproximassem da residência de Macron. O movimento, que começou como protesto contra a alta dos impostos sobre os combustíveis, acabou se diversificando com o passar dos dias.

Os coletes amarelos utilizaram mobiliário urbano para atirá-lo contra os agentes antidistúrbios, que tinham estabelecido um cordão de segurança.

As autoridades indicaram que facções de extrema-direita podem ter se infiltrado entre os manifestantes para radicalizar o movimento.

Segundo os primeiros dados do Ministério do Interior, havia na capital cerca de 3 mil pessoas, a maior parte concentrada na Champs-Élysées e nos limites da Praça da Concórdia, que dá acesso à residência presidencial.

No resto do país continuam os bloqueios de centros logísticos e estradas iniciados há uma semana, mas com menos intensidade do que no sábado passado, quando os cálculos oficiais o estimavam em quase 300 mil os manifestantes.

*Com informações da Agência EFE

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