Mais 300 imigrantes judeus se mudam para Israel
Cristãos acreditam que retorno do povo hebreu para a Terra Santa é bíblico
Ana Luiza Menezes - 30/07/2018 20h42 | atualizado em 30/07/2018 21h48
Cerca de 300 imigrantes judeus desembarcaram no aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, Israel, na última semana. Líderes judeus e cristãos receberam o grupo, celebrando sua aliá durante o ano do 70º aniversário de Israel.
Esses novos imigrantes estão se juntando a milhões de outros israelenses que retornaram desde que a Terra Santa se tornou uma nação moderna. Do grupo, quase 200 pessoas são francesas. A outra parte nasceu na antiga União Soviética, Argentina ou Brasil. A França é apontada como um dos vários países da Europa e do mundo onde cresce o perigo para os judeus.
– Nunca mais haverá uma pessoa que esteja em perigo, alguém que cheio de esperança queira vir e encontre portas fechadas – declarou Danielle Mor, diretora da agência Angels of Zion.
Um dos recém-chegados, o francês Thierry Haddad, disse que as ações de radicais muçulmanos anti-semitas favoreceu sua mudança de país. Já sua conterrânea, Sarah Rachel Levy, afirmou que não saiu por medo do anti-semitismo, mas sim porque sentiu algo “um chamado”.
– Eu queria ficar com meu povo e meu Deus em minha terra – disse ela.
Em hebraico, o termo aliá é usado para indicar o retorno de um judeu para sua própria terra. Para os cristãos, o retorno dos hebreus para o Israel indica o cumprimento de uma profecia bíblica.
– As Escrituras dizem que Deus trará Seu povo do norte, sul, leste e oeste. A maioria destas pessoas veio do norte e do sul. Mas 90% dos judeus fora de Israel estão no Ocidente. Então, já sabemos que haverá um grande aliá não apenas do norte, mas do oeste. Deus trará milhões de judeus – afirmou Tom Hess, diretor da All Nations Convocation in Jerusalem.
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