Mãe que matou filhos por achar que eram “zumbis” é condenada
Lori Vallow fazia parte de uma seita mórmon extremista
Thamirys Andrade - 13/05/2023 14h25 | atualizado em 15/05/2023 11h08

Nesta sexta-feira (12), a Justiça de Idaho, nos Estados Unidos, condenou uma mulher pelo assassinato de dois filhos e da ex-mulher de seu atual marido. Segundo as investigações, Lori Vallow fazia parte de uma seita mórmon extremista e achava que seus filhos, de 7 e 16 anos, eram “zumbis”.
De acordo com informações do portal G1, a sentença de Vallow ainda não foi informada. Entretanto, o juiz responsável pelo caso descartou pena de morte.
Vallow se descrevia como salvadora da humanidade e dizia estar se preparando para o apocalipse. Ela se declarou inocente dos crimes, que também incluem fraudes para receber subsídios após a morte dos filhos.
Seu marido, Chad Daybell, segue a mesma ideologia e é escritor de livros escatológicos e esotéricos. Ele também é investigado pelo assassinato das vítimas, mas aguarda um julgamento separado.
Os filhos de Vallow desapareceram em 2019 e só foram achados nove meses depois, em setembro.
Desde o sumiço das crianças, a polícia constatou que uma série de pessoas relacionadas a Vallow morreram, incluindo o terceiro marido dela, por suposto ataque cardíaco; o quarto marido, baleado pelo irmão dela alegando legítima defesa; e o próprio irmão de Lori, achado inconsciente.
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