Camille Dornelles - 08/08/2019 12h49 | atualizado em 08/08/2019 12h52

Nos Estados Unidos, uma mãe entrou com um processo judicial contra a filha que mudou de sexo sem seu consentimento. A moradora de Minnesota, Annmarie Cagaro, enviou o pedido à última instância da Justiça norte-americana, a Suprema Corte.

Ela deseja que seus direitos parentais violados sejam restabelecidos. A decisão que a Suprema Corte irá tomar servirá como precedente para outros casos semelhantes e para estipular os limites de responsáveis sobre transições de gênero de menores.

– Chegou ao meu conhecimento que meu filho iniciou um tratamento no Park Nicollet Health Services para fazer a transição de homem para mulher, pago pelo serviço de assistência médica. Eu não fui consultada e nem informada em nenhum momento – justificou Annmarie.

EJK (iniciais usadas no processo para preservar a identidade da jovem) agora tem 19 anos e é considerada mulher pela Justiça americana. Ela começou o tratamento hormonal aos 16 anos de idade. Ela saiu da casa da mãe aos 15 anos e morou um tempo com o pai e com a avó.

Annmarie entrou com o processo em 2015, mas, depois de três anos, acabou perdendo o caso. Ela entrou com um recurso e submeteu o processo à Suprema Corte.

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