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Mãe encontra filho de 2 anos morto em casa e bilhete ao lado

Recado dizia que criança "viu o que não devia"

Gabriela Doria - 02/09/2021 15h24 | atualizado em 02/09/2021 16h49

Bilhete foi encontrado ao lado do corpo da criança Foto: Reprodução

Uma mulher encontrou o corpo do filho de 2 anos ao chegar em casa, no início da noite desta quarta-feira (1º), em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com a cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. O outro filho dela, de 14 anos, que tomava conta da criança, não estava no local na hora em que ela chegou.

Ao lado do corpo do bebê, ela achou um bilhete:

– Sinto muito. Seu filho viu o que não devia. Estamos com seu filho maior – dizia o recado.

O adolescente foi encontrado somente na manhã desta quinta-feira (2). Ele foi preso, suspeito de ter causado a morte do irmão. Segundo a polícia, ele já admitiu ter escrito o bilhete. Câmeras de segurança também mostraram o momento em que ele alugou uma bicicleta, logo após a hora estimada da morte do bebê.

A mulher relatou aos investigadores que saiu de casa por volta das 7h da manhã de quarta, para trabalhar. Ela deixou o caçula sob os cuidados do mais velho. Quando retornou para casa, às 17h, encontrou a filho morto.

Uma perícia inicial indicou que o bebê morreu por asfixia ou sufocamento. Não há sinais de violência nem indícios de que houve abuso sexual. O legista apontou que a morte provavelmente foi acidental.

– Ele não tem uma lesão por enforcamento ou estrangulamento, é uma asfixia que pode ter sido por compressão. A criança às vezes brinca de comprimir e desmaiar. Houve uma sufocação. Um travesseiro, um plástico, algo assim que obstrui as vias aéreas – disse o médico-legista Marco Pietro ao jornal local Ultima Hora.

A promotora pública Reinlada Palacios Jara, responsável pelo caso, também trabalha com a hipótese de que a morte tenha sido acidental e que aconteceu durante uma brincadeira entre os irmãos.

– A hipótese mais forte é de que eles estavam brincando, e o menino sufocou acidentalmente – disse a promotora.

Ainda segundo ela, o adolescente “está em choque e assustado”. Uma psicóloga e uma assistente social estão acompanhando o menino.

Já sobre o bilhete ao lado do cadáver, Reinalda alega que o irmão não comentou sobre a evidência e que, “por se tratar de adolescente, não se pode perguntar tudo”.

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