Ana Luiza Menezes - 01/06/2018 16h25 | atualizado em 03/07/2018 14h54

A americana Lindsay Gottlieb estava pronta para viajar com sua família quando foi barrada no aeroporto de Denver, no estado norte-americano do Colorado. Uma funcionária da companhia aérea Southwest Airlines não acreditou que ela era a mãe de uma criança mestiça.

O caso aconteceu no final de maio, quando Lindsay estava com o marido, Patrick Martin, que é negro. Após ter conferido seu passaporte, a funcionária pediu para ver a certidão de nascimento do menino e também a página do Facebook de Lindsay.

Revoltada, a mãe considerou a situação como humilhante e postou vários protestos no Twitter.

– Estou chocada que, depois de ter voado cerca de 50 vezes com meu filho de 1 ano de idade, a empresa me disse que eu tinha de provar que era meu filho, apesar de ter seu passaporte. Nós teríamos perdido o voo, se este não tivesse atrasado. Eu sugiro que os funcionários recebam uma melhor formação para evitar que isso aconteça com outras pessoas – escreveu Lindsay em seu perfil das redes sociais.

A mulher disse ainda que a funcionária alegou que o incidente ocorreu porque a mãe e seu filho tinham sobrenome diferentes, porém o problema seria na verdade a diferença na cor da pele.

A empresa aérea se pronunciou e pediu desculpas pelo incômodo causado à família. Eles também afirmaram que vão submeter seus funcionários a um treinamento.

A política da Southwest Airlines garante que os agentes de atendimento ao cliente devem verificar a idade de uma criança no aeroporto por meio de uma identificação emitida pelo governo. Porém, não há nenhuma recomendação para verificar se o sobrenome da criança corresponde ao do acompanhante adulto em voos domésticos.

O filho de Lindsay e Martin, se chama Jordan Peter Martin e nasceu em maio de 2017. De acordo com um canal de TV dos Estados Unidos, ele já tinha viajado com a mãe várias vezes pela mesma companhia aérea.

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