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Maduro acusa presidente da Colômbia de buscar confronto

Mandatário venezuelano diz que Iván Duque está por trás de um plano que gerar conflito militar entre os países

Pleno.News - 29/03/2021 09h21 | atualizado em 29/03/2021 09h23

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Foto: EFE/Prensa Miraflores

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou neste domingo (28) o mandatário da Colômbia, Iván Duque, de estar por trás de um plano que busca gerar um confronto militar entre ambos os países, em meio a uma operação venezuelana contra grupos armados irregulares na fronteira.

– Muito cuidado para cair em provocações ou criar provocações, pois querem escalar um conflito militar entre forças de Colômbia e Venezuela. É o que chamam na geopolítica de guerra dos cães, e (o presidente colombiano Iván) Duque está envolvido neste plano de escalada de um confronto violento, está à procura dele – disse o governante venezuelano aos líderes das Forças Armadas do país, entre eles o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, que o acompanhou em discurso televisionado.

Maduro fez essas declarações ao analisar a operação das Forças Armadas venezuelanas contra grupos armados irregulares no estado de Apure, na fronteira com a Colômbia. Segundo algumas ONGs, esses grupos são formados por dissidentes da guerrilha desmobilizada Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O presidente insistiu na denúncia de que esses grupos têm o “apoio do Comando Sul” dos Estados Unidos e do governo colombiano, dois países com os quais a Venezuela não mantém relações amistosas.

– A esta hora, o Comando Sul e o governo colombiano devem estar preparando ações de vingança contra unidades militares naquela área (da Venezuela). Querem intensificar um ataque poderoso contra a unidade militar, um massacre contra as nossas Forças Armadas (que gera) uma resposta enérgica e depois inicia um confronto direto entre as forças militares da Colômbia e as forças da Venezuela – afirmou Maduro.

Como consequência dos combates em Apure, que começaram no domingo da semana passada, dois militares venezuelanos foram mortos, seis terroristas foram “neutralizados” e 27 outros suspeitos foram capturados e colocados às ordens de um tribunal militar, disse Padrino no sábado.

Os combates também causaram o deslocamento de cerca de 4 mil venezuelanos, que fugiram para a Colômbia para escapar da violência. De acordo com Padrino, a maioria deles começou a voltar ao país porque “está tudo seguro” na área onde ocorreram os primeiros combates.

*EFE

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