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Presidente argentino disse que "investigações revelarão toda a verdade"

Jade Nunes - 18/11/2018 14h16 | atualizado em 18/11/2018 15h25

O presidente argentino, Mauricio Macri Foto: EFE/Presidência Argentina

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, disse neste sábado (17) que a confirmação da morte, “em circunstâncias dramáticas”, dos 44 tripulantes do submarino ARA San Juan, causa “enorme dor”, mas ressaltou que começa uma etapa de investigações para descobrir “toda a verdade”.

– Uma verdade com a qual estamos comprometidos desde o primeiro dia e que é necessária para honrar e respeitar nossos heróis e seus familiares, aos quais desejo toda a força para superar esta grande dor – declarou o líder em um vídeo institucional.

Na madrugada passada, a Marinha confirmou que os destroços do ARA San Juan foram localizados no fundo do Oceano Atlântico, justamente um ano e um dia depois de se comunicar pela última vez; e ao longo do dia, com imagens feitas no local, se detalhou que a embarcação sofreu uma implosão quando desapareceu, se dividindo em várias partes.

– O ministério da Defesa confirmou que a equipe de busca da Ocean Infinity (empresa encarregada da operação) reportou que os destroços do submarino San Juan foram achados em uma área próxima onde tinha se reportado pela última vez – explicou o presidente.

Para Macri, que confirmou que “como homenagem” aos tripulantes vai ser decretado “luto nacional por três dias”, estes foram 366 dias “muito difíceis para todos os argentinos, mas especialmente para os familiares dos tripulantes”.

– Hoje é o dia mais triste. Trata-se de uma heroína e 43 heróis que deixaram um vazio nas vidas de seus entes queridos – disse Macri.

– Escolheram uma profissão de risco. Dedicaram sua vida a nos defender e cuidar de nosso mar com dignidade e orgulho. Levaram adiante sua tarefa com patriotismo, vocação de serviço e coragem. São um exemplo valioso para muitos argentinos – enfatizou o presidente argentino.

Macri não se referiu ao pedido das famílias de resgatar o submarino, que o ministro da Defesa, Oscar Aguad, já tinha dito que o país não conta com meios para tal.

*Com informações da Agência EFE

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