Paulo Moura - 21/06/2023 11h31 | atualizado em 21/06/2023 11h33

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta quarta-feira (21), no Vaticano, com o papa Francisco. O encontro entre os dois é o segundo desde que Francisco se tornou o líder religioso da Igreja Católica, em 2013. Em fevereiro de 2020, cerca de 90 dias após deixar a prisão em Curitiba, Lula já havia se reunido com o pontífice.

Nesta quarta, Lula foi recebido pelo papa após encontrar o presidente italiano Sergio Mattarella. De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Globo, a expectativa era de que o petista e o líder católico conversassem sobre temas como o combate à fome e soluções pacíficas para o fim da guerra na Ucrânia.

Em uma entrevista que teve grande repercussão, concedida pelo papa no fim do ano passado ao jornal espanhol ABC, Francisco afirmou que o processo posteriormente anulado que condenou o petista “começou com notícias falsas na mídia” que “criaram uma atmosfera que favoreceu a colocação de Lula em um julgamento”.

Já em março deste ano, o papa declarou à emissora argentina C5N que Lula foi condenado sem provas e que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foi injusto, chamando-a de “mãos limpas” e uma “excelente mulher”. O argentino também enviou ao menos uma carta ao petista enquanto ele esteve preso.

Após a reunião com o papa, Lula deve se reunir com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e com o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri. Nesta quinta (22), Lula seguirá para a França, onde terá como principal agenda a participação na Cúpula sobre o Novo Pacto Financeiro Global.

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