Pleno.News - 14/05/2025 16h28 | atualizado em 14/05/2025 17h34

Após fazer uma série de discursos críticos aos Estados Unidos durante sua viagem à China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse não ter “medo” de receber uma eventual “retaliação” por parte do país norte-americano.

Nos últimos dias, o petista tem se posicionado contra o protecionismo do presidente dos EUA Donald Trump, que tem imposto tarifas a diversos países do mundo. Na China, Lula fez declarações defendendo o livre-comércio e disse não se conformar com as taxações.

– O Brasil não tem medo de competir com os Estados Unidos, na quantidade e na qualidade dos nossos produtos. Acho que quanto mais produto, quanto mais comércio, melhor para todo mundo – assinalou nesta terça-feira (13).

O petista não descartou a ideia de recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) para, de acordo com ele, ir em busca dos “seus direitos”, mas prefere negociar a redução de tarifas com os EUA.

No decorrer de sua viagem à China e à Rússia, Lula disse que sua parceria com o país asiático é “indestrutível”, e usou um adereço de apoio ao regime de Vladimir Putin.

Recebido pelo líder russo em Moscou na última quinta-feira (8), o chefe de Estado brasileiro portava uma fita de São Jorge, símbolo russo de bravura militar, presa à lapela do paletó. O adereço é utilizado há pelo menos 80 anos com sinal de apoio às tropas soviéticas durante a Segunda Guerra Mundial, que terminou com a derrota da Alemanha nazista.

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