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Líderes das Coreias anunciam data de nova cúpula

Este é o terceiro encontro entre as duas nações

Jade Nunes - 06/09/2018 08h27

Os líderes das Coreias, Moon Jae-in e Kim Jong-un Foto: EFE/Cheong Wa Dae

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, realizarão sua terceira cúpula do dia 18 a 20 deste mês, em Pyongyang, segundo anunciou nesta quinta-feira (6) um enviado especial de Seul, que se reuniu ontem com o próprio Kim.

– Sul e Norte concordaram em realizar uma cúpula intercoreana entre os dias 18 e 20 deste mês, durante três dias e duas noites – explicou, em entrevista coletiva, Chung Eui-yong, diretor do Escritório de Segurança Nacional de Seul, que liderou a delegação de Seul que visitou a capital norte-coreana na véspera.

Os líderes das duas Coreias fizeram um acordo para realizar uma nova reunião em Pyongyang com o objetivo de seguir reforçando laços e trabalhar na desnuclearização da península, como ficou estipulado na primeira cúpula, em abril.

Além de discutir sobre a cúpula, o líder norte-coreano e a delegação do Sul também trataram do complexo processo de diálogo entre Pyongyang e Washington.

Nesse sentido, durante o encontro Kim “ressaltou sua vontade de desnuclearizar completamente a península coreana e expressou seu desejo de cooperar estreitamente não apenas com o Sul, mas também com os Estados Unidos”, explicou Chungo.

A própria agência estatal norte-coreana de notícias KCNA publicou, minutos antes da entrevista coletiva, um texto onde Kim Jong-un reafirmava seu desejo de “tornar realidade a desnuclearização da península coreana”.

Chung também disse que o líder norte-coreano pediu que ele entregasse “uma mensagem” ao presidente dos EUA, Donald Trump, embora não quisesse especificar o conteúdo do mesmo.

Depois que Trump e Kim assinaram no mês de junho, em Singapura, uma declaração conjunta para conseguir o desarmamento do regime (em troca de que Washington garanta a sobrevivência do mesmo) a impaciência foi ganhando terreno na Casa Branca em relação a falta de gestos concretos por parte de Pyongyang.

*Com informações da Agência EFE

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