Camille Dornelles - 16/08/2019 09h40 | atualizado em 16/08/2019 09h42

Nesta quinta-feira (15), a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) revelou, em relatório, que o mês de julho de 2019 foi o mais quente da história. Pelo menos, dos últimos 140 anos, quando o monitoramento climático começou.

Os dados da agência americana levaram em conta a média de temperatura mundial e foram impulsionados pelo verão no Hemisfério Norte. Durante julho deste ano, a média global foi 0,95ºC superior à média de todo o século 20.

No relatório, a NOAA lembrou que nove dos dez meses de julho mais quentes da história foram registrados a partir de 2005, sendo os cinco últimos aqueles com temperaturas mais elevadas.

Além disso, o gelo nos oceanos Ártico e Antártico diminuiu a dimensões históricas. No Polo Sul, por exemplo, ele ficou 19,8% abaixo da média em julho. O novo recorde foi atingido por influência do fenômeno El Niño, que aumenta a temperatura média do planeta independentemente do impacto do aquecimento global.

*Com informações da Agência EFE

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