Paulo Moura - 18/04/2025 15h55 | atualizado em 23/04/2025 18h07

Um juiz federal dos Estados Unidos recusou, nesta sexta-feira (18), um pedido para adiar o julgamento por tráfico sexual do rapper Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, cuja seleção do júri está marcada para começar em 5 de maio.

A equipe de defesa do artista solicitou um adiamento de dois meses do julgamento para permitir mais tempo de preparação depois que o Ministério Público de Nova Iorque aumentou as acusações contra Diddy de três para cinco, relacionadas com crime organizado, tráfico sexual e tráfico de pessoas.

O juiz Arun Subramanian recusou o pedido em uma audiência à qual Diddy estava presente e ainda disse à sua equipe jurídica de alto nível que “não está claro por que não há tempo suficiente para se preparar”, segundo relatou a emissora CNN e outros meios de comunicação.

Além disso, o juiz também decidiu que parte da série documental Fall of Diddy, da Warner Bros. Discovery, poderia ser usada como prova, pois inclui declarações de uma ex-funcionária e de uma ex-parceira do artista, algo que a empresa havia tentado impedir.

Diddy, que está detido em uma cadeia da cidade sem direito a fiança, se declarou inocente na última segunda-feira (14) de duas novas acusações: tráfico sexual e transporte para fins de prostituição, que se referem a uma mesma vítima não identificada.

O músico e empresário, que foi preso em setembro do ano passado, é alvo de inúmeras denúncias de abusos, e sustenta que a conduta da qual é acusado foi consensual e está intimado a comparecer em juízo novamente no dia 25 de abril.

*EFE

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