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Jeff Sessions faz declaração sobre ataque na Virgínia

Procurador-geral dos EUA afirma que o ato pode ser classificado como terrorismo doméstico

Jade Nunes - 14/08/2017 13h50 | atualizado em 14/08/2017 14h31

O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions Foto: Reprodução

O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, declarou nesta segunda-feira (14) que o ataque em Charlottesville, no estado da Virgínia, pode ser legalmente considerado terrorismo doméstico. Na ocasião, um jovem neonazista usou um carro para atropelar manifestantes antirracistas.

A importância de o ataque ser declarado terrorismo doméstico é mais simbólica do que prática, já que essa denominação não acarreta penas adicionais; mas é fundamental em um momento em que muitos só utilizam a palavra terrorismo quando o agressor é muçulmano.

Sob o Patriot Act, aprovado após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, uma violação das leis estatais ou federais é terrorismo doméstico quando efetuada, entre outras coisas, para “intimidar ou coagir uma população civil”.

James Alex Fields, um rapaz branco de 20 anos com conhecidas ideias nazistas, atropelou no sábado um grupo de manifestantes que protestavam contra uma passeata de supremacistas brancos. O ataque matou a jovem Heather Heyer, de 32 anos. O agressor foi detido e acusado de homicídio em segundo grau, entre outras acusações, e comparecerá aos tribunais nesta segunda-feira (14).

Está previsto que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reúna nesta segunda-feira (14) em Washington com Sessions e o diretor do FBI, Christopher Wray, para discutir o ataque de Charlottesville.

*Com informações da Agência EFE

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