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Brasil ocupará liderança até o fim do ano e tratará o acordo UE-Mercosul como prioridade

Pleno.News - 03/07/2025 14h30 | atualizado em 03/07/2025 16h40

Cúpula dos presidentes do Mercosul Foto: EFE/Matias Martín Campaya

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta quinta-feira (3) de seu homólogo da Argentina, Javier Milei, a presidência do Mercosul, ao final da cúpula do bloco, realizada em Buenos Aires.

O governante argentino entregou ao brasileiro o martelo que simboliza sua posse como líder do bloco e, em seguida, Lula bateu o instrumento, provocando aplausos dos presentes antes de encerrar a cúpula de chefes de Estado.

O Brasil ocupará a presidência até o final do ano, período em que seu principal objetivo é a assinatura do acordo de livre comércio com a União Europeia (UE).

Em seu primeiro discurso após assumir a liderança do grupo, Lula delineou os objetivos de sua presidência, como o avanço de políticas contra a mudança climática e da transição energética, a promoção do desenvolvimento tecnológico na região e o combate ao crime organizado transnacional.

– Neste momento em que assumo a presidência do Mercosul, gostaria de dizer que ouvi com muita atenção às preocupações de cada presidente quando se manifestaram, a falta de celeridade em nossas decisões e a rápida implementação do que decidimos – acrescentou, agradecendo à presidência argentina pelo “trabalho desenvolvido nos últimos meses”.

Em resposta ao pedido de Milei para que o Brasil trabalhe no combate ao crime organizado durante sua presidência, Lula anunciou que estudará “com muito afinco” a criação de uma agência contra o crime organizado transnacional proposta pelo presidente argentino.

Após uma saudação tensa no início da cúpula desta quinta, o encontro entre os dois líderes durante a passagem de comando ocorreu em um clima tranquilo e sem problemas.

Após a cúpula, Lula visitou a ex-presidente argentina Cristina Kirchner em sua casa em Buenos Aires, onde ela cumpre pena de seis anos de prisão por irregularidades na adjudicação de obras públicas.

*EFE

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