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Itália registra 793 mortos por Covid-19 em apenas um dia

País europeu já tem 4.825 vítimas em só um mês desde que os primeiros casos foram registrados

Pleno.News - 21/03/2020 15h31 | atualizado em 21/03/2020 15h32

Pessoas fazem fila para acessar supermercado na Itália Foto: EFE/EPA/Sergio Pontorieri

A Itália registrou 793 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas e, neste sábado (21), já contabiliza 4.825, além de um número de casos ativos de 42.681, afirmou neste sábado o chefe da Defesa Civil do país, Angelo Borrelli, em entrevista coletiva.

O número de pessoas curadas é de 6.072, o que faz com que o total de casos registrados no país desde o início da pandemia do novo coronavírus seja de 53.578 em um país com 60 milhões de habitantes.

A região da Itália mais afetada pela Covid-19 é a da Lombardia, no norte, onde houve 22.264 infecções e 2.549 vítimas faleceram. Em seguida aparecem Emilia Romagna, com 5.968 casos da doença, Vêneto, com 4.031, Piemonte com 3.461 e Marche com 1.981.

Neste sábado, completa-se um mês desde que foram detectados os primeiros 16 casos de contágio na Itália, país com o maior número de mortes pela doença em todo o mundo e onde, segundo projeções oficiais, o pico da curva de infecções ainda não chegou.

Nas últimas 24 horas, 4.821 pessoas foram identificadas com a Covid-19, e 943 foram curadas.

Também presente à coletiva na qual os números foram divulgados, o presidente do Instituto Superior da Saúde, Silvio Brusaferro, reiterou que a idade média das pessoas que morreram era de cerca de 80 anos e que a grande maioria sofria de outras doenças.

Brusaferro aproveitou a oportunidade para advertir que muitos italianos “não estão levando a sério o perigo” decorrente desta pandemia.

– Há casos em que, com a desculpa de fazer uma rápida caminhada, algumas pessoas fazem reuniões sociais. (A propagação) acaba prejudicando as pessoas mais frágeis da sociedade, que são os idosos, o grupo mais frágil – alertou.

Brusaferro também insistiu sobre a importância de os idosos ficarem em casa, assim como o resto dos cidadãos, que só deve ir à rua em caso de extrema necessidade, e mesmo assim mantendo sempre uma distância segura de um metro para outras pessoas.

– Estamos em uma fase em que a curva ainda está crescendo. Vamos ver nos próximos dias se as medidas de isolamento foram suficientes – disse o presidente do Instituto Superior da Saúde.

O governo italiano proibiu viagens a casas de veraneio, fechou parques públicos, escolas e universidades, locais de entretenimento e negócios, além de ter limitado deslocamentos que não sejam por razões de trabalho, saúde ou outras necessidades urgentes.

*Com informações da Agência EFE

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