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Israel transfere presos palestinos para realizar troca por reféns

A lista de libertados não inclui figuras proeminentes como Marwan Barghouti

Pleno.News - 11/10/2025 13h50 | atualizado em 13/10/2025 18h30

Benjamin Netanyahu Foto: WILL OLIVER/EFE/EFEVISUAL

O serviço penitenciário de Israel informou neste sábado (11) que, milhares de funcionários trabalharam durante toda a noite desta sexta-feira (10) para transferir às prisões de Ofer e Ketziot os prisioneiros palestinos que serão libertados após a troca de reféns.

– Como parte dessa iniciativa, os prisioneiros de segurança nacional foram transferidos para os centros de deportação nas prisões de Ofer e Ketziot, aguardando instruções da liderança política e a continuação da atividade operacional para permitir o retorno dos reféns a Israel – informaram as autoridades em comunicado.

Segundo o acordo, Israel libertará esses 250 prisioneiros e 1,7 mil detentos presos na Faixa de Gaza a partir de 7 de outubro de 2023. Os prisioneiros e detentos a serem libertados para o território palestino ocupado da Cisjordânia foram transferidos para Ofer, enquanto aqueles a serem devolvidos à Faixa de Gaza ou deportados via Egito – aqueles com sentenças de prisão perpétua – foram transferidos para Ketziot.

De acordo com o jornal Haaretz, dos 250 condenados à prisão perpétua, 159 são ligados ao Fatah e 63 ao Hamas. Os demais não têm nenhuma afiliação específica ou estão ligados à Jihad Islâmica Palestina, à Frente Popular para a Libertação da Palestina ou ao Estado Islâmico.

A lista dos que serão libertados não inclui figuras proeminentes como Marwan Barghouti – preso em 2002 durante a segunda intifada e visto por muitos palestinos como o sucessor de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina – nem Ahmed Saadat, ex-secretário geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina.

O acordo de cessar-fogo entrou em vigor ao meio-dia desta sexta, após a retirada das tropas israelenses da maioria das cidades de Gaza. Até o meio-dia da próxima segunda (13), os 48 reféns devem ser libertados de Gaza, com a mediação do Comitê da Cruz Vermelha, que também se encarregará de encontrar os restos mortais de 28 cativos, e somente depois disso os palestinos serão libertados.

*EFE

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