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"Hamas violou repetidamente o cessar-fogo", disse o país

Pleno.News - 24/03/2025 10h40 | atualizado em 24/03/2025 14h14

Papa Francisco Foto: EFE/EPA/OLIVIER MATTHYS

A embaixada israelense no Vaticano publicou, nesta segunda-feira (24), um comunicado em resposta ao discurso do Angelus do papa Francisco realizado neste domingo (23), afirmando ao pontífice que “o Hamas violou repetidamente o cessar-fogo” e que “a operação israelense está sendo realizada em total conformidade com o direito internacional, visando minimizar os danos aos civis”.

Na mensagem do Angelus divulgada por escrito, antes de receber alta do hospital Gemelli após 38 dias internado, Francisco assinalou:

– Fiquei triste com a retomada de intensos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, com muitos mortos e feridos. Peço o cessar imediato das armas e a coragem de retomar o diálogo, a libertação de todos os reféns e um cessar-fogo definitivo.

Em resposta a essas observações, a embaixada israelense esclareceu em uma nota que “os combates em Gaza recomeçaram em 18 de março, 17 dias após a conclusão da primeira fase do acordo sobre os reféns, devido à falta de progresso nas negociações para sua libertação e após a rejeição pelo Hamas de duas propostas separadas feitas pelo enviado do presidente americano [Steve] Witkoff”.

E acrescentou que “enquanto o Hamas deliberadamente alveja civis, Israel toma medidas extraordinárias para minimizar os danos aos civis. Cada vítima civil é uma perda terrível”.

Israel afirmou também que o grupo terrorista “usou o cessar-fogo para reconstruir ativamente seu arsenal militar, repor armas e restaurar locais de lançamento de foguetes, como evidenciado pelos recentes ataques contra Israel”.

O papa havia apontado em sua mensagem que “a situação humanitária na Faixa de Gaza é mais uma vez muito grave e exige o compromisso urgente das partes em conflito e da comunidade internacional”.

Ao que a missão diplomática israelense argumentou que “não há escassez de ajuda humanitária em Gaza, mas sim apropriação indevida por parte do Hamas”.

*EFE

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