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Israel mobiliza 5 mil soldados da reserva em conflitos com Gaza

Objetivo é "expandir a atividade" da atual operação militar e "aprofundar a defesa" do território do país

Pleno.News - 11/05/2021 12h31 | atualizado em 11/05/2021 14h33

Conflitos diante da mesquita de Al-Aqsa Foto: EFE / EPA / ABIR SULTAN

O Ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, autorizou nesta terça-feira (11) a mobilização de 5.000 soldados da reserva para lidar com a crescente escalada de violência com Gaza, enquanto prosseguem o disparo de projéteis a partir da Faixa e os bombardeios de retaliação israelenses no enclave palestino.

O objetivo da mobilização é “expandir a atividade” da atual operação militar que o exército israelense está efetuando e “aprofundar a defesa” do território do país.

Desde a madrugada de segunda-feira (10), as milícias palestinas dispararam 250 projéteis e fizeram soar os alarmes antiaéreos de Israel, que respondeu com bombardeios contra 140 alvos dos grupos islâmicos Hamas e Jihad Islâmica e ataques direcionados contra lideranças milicianas.

Até o momento, o Ministério da Saúde de Gaza confirmou a morte de 26 palestinos no enclave. Entre os mortos, encontram-se milicianos (alguns deles mortos em ataques direcionados), civis e também menores de idade.

Além disso, os bombardeios atingiram edifícios residenciais em Ashkelon e Ashdod, ferindo pelo menos uma dúzia de pessoas.

Nesta terça-feira (11), as brigadas Al Qassam (braço militar do Hamas) assumiram a responsabilidade pelo lançamento de uma nova rodada de projéteis e disseram que esse foi o ataque de maior envergadura desde o início da escalada, acrescentando que foi uma resposta ao ataque israelense contra edifícios civis em Gaza.

De acordo com o jornal Times of Israel, cerca de 40 foguetes foram disparados nesta última rodada de disparos e duas pessoas ficaram levemente feridas em consequência dos impactos.

Também hoje, o chefe do Estado-Maior do Exército israelense, Aviv Kochavi, declarou que todas as unidades devem preparar-se para uma campanha mais ampla, que poderá durar indefinidamente, segundo destacou o jornal Haaretz.

Os lançamentos de projéteis de Gaza, considerados por Israel como “uma linha vermelha”, intensificaram a violência entre palestinos e israelenses, desencadeada por tumultos e protestos em Jerusalém.

Até as primeiras horas da manhã de hoje, estes protestos continuaram a ocorrer na Cidade Santa e espalharam-se por inúmeras partes da região.

*EFE

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