Israel: Judeus ultraortodoxos revelam paixão pela capoeira
Jovem conta como passou a se interessar pela cultura brasileira
Ana Luiza Menezes - 14/02/2019 21h41
Em entrevista à emissora de TV britânica BBC, o jovem Miki Chayat revelou seu apreço pela cultura brasileira. O israelense contou que quando tinha 9 anos de idade viu o tio fazendo os movimentos da capoeira e logo se interessou.
Desde então, a paixão pela expressão cultural brasileira, que mistura arte marcial, esporte, cultura popular, dança e música, só cresceu. Miki acabou abrindo uma escola de capoeira para judeus ultraortodoxos.
Atualmente, ele tem mais de 300 alunos. Ele conquistou outros jovens que o viam praticar e acabaram interessados em saber do que se tratava.
Chayat contou que sua ideia não foi apoiada pelos líderes religiosos no começo. Um rabino se opôs, mas após uma conversa com outro líder, até o filho dele acabou entrando para a escola de Miki.
– Não é comum ver um cara como eu ou como meus alunos pulando por aí – reconhece o jovem.
Entretanto, a capoeira tem conquistado cada vez mais adeptos. No vídeo da BBC, é possível ver o professor e alguns alunos fazendo acrobacias pelas ruas.
Para ele, mais do que diversão, a prática também o ajudou a entender que as pessoas não são como ele e seus colegas. Ao redor do mundo, existem diferentes culturas. E Miki se apaixonou pelo Brasil onde já esteve várias vezes e chegou a aprender a falar português.
Leia também1 Trump decretará emergência para poder financiar muro
2 Escavação na antiga Pompeia descobre quadros intactos
3 Papa alfineta empresários ao falar sobre combate à fome