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Israel e Palestina fecham acordo para cessar-fogo após 41 mortes

Outros 311 ficaram feridos desde o início dessa fase de confrontos entre Israel e o grupo Jihad Islâmica

Gabriel Mansur - 07/08/2022 18h08 | atualizado em 08/08/2022 13h22

Conflito em Gaza Foto: EFE/EPA/ALAA BADARNEH

O conflito entre Israel e Palestina na Faixa de Gaza, por ora, está encerrado. Isso porque o governo israelense fechou um acordo de cessar-fogo com militantes palestinos.

A Jihad Islâmica confirmou que chegou a um acordo para uma trégua com Israel graças à mediação do Egito. O grupo afirmou que os egípcios se comprometeram a agir em favor da libertação de dois prisioneiros.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 41 pessoas, incluindo 15 crianças e 4 mulheres, morreram desde sexta-feira (5), início dessa fase de confrontos, entre Israel e o grupo Jihad Islâmica. Outras 311 pessoas ficaram feridas. Os ataques atravessaram a madrugada deste domingo (7).

O último confronto com maior grau de violência ocorreu em maio de 2021, ou seja, há pouco mais de um ano. Na oportunidade, o conflito durou 11 dias e matou 274 pessoas, sendo 260 do lado palestino.

Esta nova escalada de violência deixou o território de Gaza e seus 2,3 milhões de habitantes sem a sua única central de energia elétrica, que teve que interromper as atividades por falta de combustível, provocada pelo bloqueio das entradas do enclave por Israel desde terça-feira (2).

ISRAEL CONTESTA NÚMERO DE CRIANÇAS MORTAS
Os números de mortos do Ministério de Saúde Palestino (41, incluindo 15 crianças) foram contestados por Israel.

As autoridades israelenses afirmaram que várias crianças palestinas morreram no sábado à noite em Jabalia, no norte de Gaza, após um lançamento frustrado de foguetes da própria Jihad Islâmica em direção a Israel, e não em um ataque de seu exército.

O CONFLITO
Israel alega que seus ataques, iniciados na sexta-feira de forma “preventiva” diante de possíveis represálias após a detenção de um líder da Jihad Islâmica na Cisjordânia, são direcionados contra locais de fabricação de armas.

O comandante de operações do exército israelense, Oded Basik, afirmou em um comunicado que a “alta cúpula da ala militar da Jihad Islâmica em Gaza foi neutralizada”.

Neste domingo, o exército israelense anunciou a detenção de 20 membros da Jihad Islâmica na Cisjordânia. Outros 20 militantes da organização foram detidos no sábado, na mesma região.

O braço armado da Jihad Islâmica, por sua vez, anunciou que, também neste domingo, lançou foguetes contra Jerusalém, pouco depois da ativação das sirenes de alerta na cidade.

– Há poucos minutos lançamos foguetes contra Jerusalém – anunciaram as brigadas Al-Qods em um comunicado.

Como acontece com 97% dos projéteis lançados a partir de Gaza, foram interceptados pelo escudo antimísseis israelense, segundo o exército do Estado hebreu.

Esta foi a primeira vez que projéteis são lançados contra Jerusalém desde o início da escalada com Israel na Faixa de Gaza.

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