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Invasão ao Capitólio: 4 pessoas morreram e 52 foram detidas

Prefeita de Washington prorrogou estado de emergência até 21 de janeiro

Thamirys Andrade - 07/01/2021 12h49 | atualizado em 24/01/2021 14h02

Centenas de pessoas invadiram a sede do Congresso em ato contra o resultado das eleições EFE/EPA/WILL OLIVER/EFE/EPA/WILL OLIVER/JIM LO SCALZO/MICHAEL REYNOLDS

As autoridades de Washington confirmaram ao menos quatro mortes e 52 detenções em ato contra os resultados eleitorais, que resultou em invasão ao Capitólio na última quarta-feira (6). 14 policiais ficaram feridos e dois estão hospitalizados. A prefeita, Muriel Bowser, decretou estado de emergência na capital até o dia 21 de janeiro e toque de recolher entre 18h e 6h.

Dentre os quatro óbitos, está o de uma mulher que morreu em decorrência de um tiro disparado por um agente do local. Identificada como Ashli ​​Babbitt, ela era veterana da Força Aérea e entusiasta do governo republicano. Os outros três mortos faleceram devido a emergências médicas. A Polícia de Washington não especificou se eles eram manifestantes pró-Trump. Em meio à confusão, os bombeiros transportaram para os hospitais inúmeras pessoas com ferimentos que variavam de parada cardíaca a múltiplas fraturas.

– Qualquer perda de vida no Distrito é trágica, e nossos pensamentos estão com qualquer pessoa impactada por sua perda – disse o chefe da Polícia de Washington.

Entre os 52 detidos, apenas 26 estavam na sede do Congresso; assim, a atuação da polícia tem sido questionada. Nesta quinta-feira (7), o FBI emitiu um apelo público a fim de obter ajuda para identificar as centenas de invasores do Capitólio. As autoridades criaram um site e uma linha telefônica para coletar informações que ajudem nas investigações.

A polícia confirmou ainda duas bombas caseiras encontradas nas sedes dos Comitês Nacionais dos partidos Republicano e Democrata, além de um caminhão com coquetéis molotov perto do Congresso.

Em meio à tensão e à paralisação das deliberações, o nome de Joe Biden foi confirmado pelo Congresso, na madrugada de quinta-feira (7), como o presidente eleito dos Estados Unidos. Donald Trump afirmou que discorda do resultado, mas prometeu uma “transição ordeira”.

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