Pleno.News - 23/04/2021 16h05 | atualizado em 23/04/2021 16h06

Pelo menos 13 pessoas morreram nesta sexta-feira (23) em um incêndio em um hospital para pacientes com Covid-19 no estado de Maharashtra, a região da Índia mais afetada pela pandemia, sem que as causas do incidente ainda sejam conhecidas.

O incêndio começou por volta das 3h (hora local) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Vijay Vallabh, na cidade costeira de Virar, perto de Mumbai, capital financeira da Índia.

– Foram 13 mortes. Havia 90 pacientes em nosso hospital. Uma bola de fogo foi desencadeada na UTI e se espalhou em poucos minutos – disse o diretor executivo do hospital, Dilip Shah.

O diretor afirmou que o incêndio foi “um acidente” e que tinham instalado um mecanismo de proteção contra incêndios, sem dar mais detalhes sobre as possíveis causas.

Pouco depois do início da tragédia, grupos de pessoas nas proximidades do hospital tentaram desesperadamente ajudar vários membros da equipe médica a retirar os pacientes, conforme mostraram as emissoras de TV locais.

– O incêndio no hospital (para pacientes com) Covid-19 em Virar é trágico. Envio as condolências aos que perderam seus entes queridos. Que os feridos se recuperem logo – escreveu o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, no Twitter.

O premiê anunciou uma indenização de 200 mil rúpias (cerca de R$ 14,6 mil) para as famílias dos falecidos e 50 mil rúpias (cerca de R$ 3,7 mil) aos que ficaram gravemente feridos.

O incidente ocorreu depois que outro incêndio em Mumbai no mês passado, também em um hospital para pacientes com Covid-19, matou pelo menos 10 pessoas.

Este novo incêndio representa mais um duro golpe para a Índia no combate à pandemia em meio uma segunda onda, e após novos números registrados hoje, com 332.730 positivos e 2.263 mortes nas últimas 24 horas.

O estado de Maharashtra continua sendo a região que mais concentra os casos, com 67.013 novos positivos e 568 vítimas no último dia.

Com esses novos positivos, o total de casos na Índia ultrapassa 16,2 milhões desde o início da pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos (31,9 milhões).

*Com informações da Agência EFE

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