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Nicolás Maduro está fechando a fronteira do país para que não entrem doações

Gabriela Doria - 21/02/2019 20h53

A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) pediu às Forças Armadas do país, nesta quinta-feira (21), que permitam a entrada da ajuda humanitária solicitada pelo Parlamento. No momento, as doações estão retidas na fronteira com a Colômbia por ordem do governo de Nicolás Maduro.

– Convidamos as Forças Armadas da Venezuela a ficarem do lado do povo ao qual pertencem. Não devem cumprir ordens que atentem contra a vida e a segurança da população. Nestas circunstâncias, devem permitir a entrada e a distribuição da ajuda internacional – disse em comunicado a CEV.

No texto, a Igreja afirma que a população venezuelana precisa da ajuda humanitária ao lembrar as deficiências que existem “em matéria de alimentação, saúde e direitos humanos”. A CEV lembra ainda que “o regime tem a obrigação” de facilitar a entrada e distribuição das doações.

O governo de Nicolás Maduro rejeita a ajuda, argumentando que pode há o risco de uma invasão estrangeira. Madura afirma que são doações “podres” e por isso ordenou o bloqueio da fronteira com a Colômbia.

FECHAMENTO DA FRONTEIRA COM O BRASIL
O líder chavista também determinou o fechamento da fronteira com o Brasil, que valerá a partir das 20h (horário local, 21h em Brasília) desta quinta-feira.

No entanto, o chefe do Parlamento, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela há quase um mês, com o apoio de vários países, insiste que as doações entrarão no país neste sábado (23) e, para isso, viajou até a fronteira com a Colômbia.

*Com informações da Agência EFE.

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