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EUA: Homem resgatado à deriva é acusado de matar a mãe

Nathan Carman pode pegar prisão perpétua

Pleno.News - 10/05/2022 21h01 | atualizado em 11/05/2022 09h38

Homem resgatado à deriva nos EUA é acusado de matar a mãe em alto mar em 2016 Foto: Reprodução/Print de vídeo YouTube CBS Boston

Nesta terça-feira (10), um homem, que foi resgatado em 2016 ao flutuar em uma jangada à deriva, nos Estados Unidos, foi acusado de ter matado sua mãe em alto mar para ficar com a fortuna da família.

Nathan Carman, de 28 anos, foi preso hoje em Vermont pelo crime. No entanto, os promotores também o responsabilizam pela morte de seu avô, que teria ocorrido três anos antes.

O Ministério Público, de acordo com um comunicado, considera que os dois homicídios faziam parte de um plano para obter dinheiro e bens da família.

De acordo com a acusação, em 2013, Carman atirou e matou seu avô John Chakalos em sua casa em Windsor, em Connecticut, nordeste dos EUA. E, em 2016, ele matou sua mãe, Linda Carman, após afundar o barco em que estavam realizando uma suposta viagem de pesca no estado vizinho de Rhode Island. O jovem foi encontrado e resgatado oito dias depois por um navio enquanto flutuava em uma jangada a cerca de 160 quilômetros da costa de Massachusetts.

Carman afirmou na ocasião que seu navio havia afundado e que ele tinha feito todo o possível para encontrar sua mãe. Desde o início havia suspeitas em torno dele.

Em 2019, um juiz já concordou com uma seguradora ao se recusar a pagar dezenas de milhares de dólares pelo naufrágio do barco, por ter comprovado que o homem havia feito reparos inadequados e que sabia que não era seguro.

O jovem já havia sido investigado pela morte de seu avô, em 2013.

Nos últimos anos, vários parentes de Nathan Carman o responsabilizaram publicamente pelos assassinatos em uma tentativa de acumular uma fortuna de cerca de 7 milhões de dólares (R$ 35 milhões).

Nas acusações apresentadas nesta terça pelas autoridades, além do assassinato da mãe, ele é acusado de crimes de fraude para tentar se apossar do dinheiro da família e do valor do seguro.

Se for considerado culpado do assassinato, Carman pode pegar prisão perpétua, enquanto os crimes de fraude têm penas de até 30 anos, explicou o Ministério Público.

*EFE

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