Thamirys Andrade - 26/04/2021 16h55 | atualizado em 26/04/2021 17h11

A investigação teve início após uma denúncia feita ao fim de janeiro sobre um surto de coronavírus provocado por um homem que ocultava a doença e recusava-se a deixar de ir trabalhar.

Os seus sintomas teriam começado dois dias antes do surto. E, após gerar preocupação nos colegas de trabalho, o homem realizou um teste do tipo RT-PCR. Ainda sem o resultado, ele retornou ao trabalho no dia seguinte e foi também a academia, com 40°C de febre.

Na ocasião, ele espalhou partículas do vírus pelas instalações do escritório propositalmente, abaixando a máscara, tossindo e dizendo que infectaria todos com a doença. A confirmação do resultado positivo para a Covid-19 ocorreu logo após o expediente.

A polícia informou que cinco funcionários que trabalhavam com o acusado foram contaminados e passaram a infecção para familiares, incluindo crianças de 1 ano de idade. Já na academia, três foram infectados, e também passaram a doença para outras pessoas próximas, chegando a um total de 22 contaminações.

O homem foi preso e responderá por crime de lesão corporal. Nenhum das vítimas precisou ser hospitalizada.

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