Monique Mello - 19/05/2021 12h58 | atualizado em 19/05/2021 13h26

Depois de dizer que nascer na família real é como viver em um zoológico, Príncipe Harry volta a gerar polêmicas com suas declarações. Em entrevista ao podcast do ator norte-americano Dax Shepard, Harry descreveu a Primeira Emenda dos Estados Unidos como “maluca”.

– Tenho tanto a dizer sobre a Primeira Emenda, da maneira como a entendo, mas é maluca. Você acha “buracos” nela em vários lugares – disse Harry no podcast intitulado Armchair Expert.

A fala do neto da rainha Elizabeth II foi o suficiente para que muitos norte-americanos, e até mesmo britânicos, criticassem-no pelo que chamaram de desrespeito ao povo americano.

Meghan McCain, filha do ex-candidato à presidência dos EUA John McCain, publicou nas redes sociais:

– Nós travamos uma guerra em 1776; então, não precisamos nos importar com o que você diz ou pensa.

– Harry, criticando a Constituição americana, é um exemplo de sua perda de noção das coisas. Daqui a pouco, não vão querê-lo mais dos dois lados do oceano – comentou o político britânico Nigel Farage, um dos maiores defensores do Brexit.

Já o deputado americano Dan Crenshaw, do Partido Republicano, mandou uma “indireta” para o marido de Meghan Markel.

– Vou dobrar o tamanho da minha próxima festa do Dia da Independência – escreveu no Twitter.

Sean Hannity, âncora da Fox News e um dos maiores ídolos da direita nos Estados Unidos, também não deixou barato para o Duque de Sussex.

– Eu tenho uma mensagem especial pro “chato real” do príncipe Harry, que andou criticando nossa Constituição. Harry, não precisamos que você se mude da Inglaterra pra cá só pra nos dar lições sobre a Primeira Emenda. Não ‘tá feliz aqui [nos EUA]? Então volta pra casa e faça as pazes com a sua família – disse o apresentador ao vivo na TV americana.

Parte da Declaração dos Direitos dos EUA, a Primeira Emenda diz: “O Congresso não fará lei relativa ao estabelecimento de religião, ou proibindo o livre exercício desta, ou restringindo a liberdade de expressão ou de imprensa, ou o direito do povo de reunir-se pacificamente e dirigir petições ao governo para a reparação de seus agravos”.

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