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Hamas propõe libertar reféns em troca de mil prisioneiros

Netanyahu considera exigência do grupo terrorista "pouco realista"

Pleno.News - 15/03/2024 09h26 | atualizado em 15/03/2024 11h09

Soldado do Hamas Foto: YouTube The Telegraph

O grupo terrorista Hamas enviou, nesta sexta-feira (15), a Israel uma nova proposta de trégua na Faixa de Gaza dividida em duas fases, na qual mantém o fim definitivo da guerra, mas mostra maior flexibilidade na troca de prisioneiros palestinos por reféns israelenses e na libertação das mulheres.

Na primeira fase do acordo, todas as mulheres, crianças, doentes e idosos israelenses sequestrados seriam libertados em troca de entre 700 e mil prisioneiros palestinos, detalharam as fontes sob condição de anonimato.

Além disso, nesta primeira fase – sem dar detalhes da sua duração, que anteriormente era de seis semanas – todas as soldados mulheres em cativeiro também seriam libertadas em troca de cerca de 100 prisioneiros palestinos “em prisão perpétua”.

Apenas no final dessa primeira fase, segundo a proposta, seria fixada uma data para um cessar-fogo permanente e para a retirada de Israel da Faixa de Gaza.

Por fim, a libertação de “todos os prisioneiros de ambos os lados”, referindo-se também aos reféns israelenses, ocorreria em uma segunda fase do plano.

Já nesta quinta (14) à noite, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou ter recebido uma “visão integral de um acordo de trégua” proposto pelo Hamas, mas reiterou que as exigências do grupo são mais uma vez “pouco realistas”, segundo um comunicado oficial do governo.

Nesta sexta, Netanyahu deverá abordar a proposta do Hamas de uma maneira mais formal, após sua reunião com o gabinete de guerra na base militar de Kirya, em Tel Aviv, em cujas portas alguns familiares dos raptados anunciaram protestos.

– Pela primeira vez podemos imaginar abraçá-los novamente, por favor conceda-nos este direito – pediu hoje o grupo familiar a Netanyahu em um comunicado.

Os familiares exigem que o primeiro-ministro aceite o acordo para salvar a vida dos 134 “filhas e filhos cruelmente sequestrados, apenas por serem israelenses”, segundo disseram as famílias.

*EFE

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